Brasileira enfrenta caos para retornar a Pátria

Brasileira enfrenta caos para retornar a Pátria. O que era para ser o a cereja no bolo, uma confirmação de uma experiência inesquecível, marcante, de pôr vida, se transformou em pesadelo. Derrubou por terra tudo de bom que tinha acontecido antes. A estudante Bárbara Martorelli foi estudar em Toronto no Canadá. Diz ter amado a cidade e seu povo, se sentiu acolhida, os estudos foram aquilo que as expectativas mostravam. Mas ai entra um grave porém, o retorno, via Air Canadá. O voo 090 da Air Canadá deveria sair de Toronto rumo a São Paulo dia 30 de julho as 23,25 horas do aeroporto de Pearson e após 9,45 horas chegar sem escalas no aeroporto de Guarulhos. Simples assim. Só que não. Nessa hora que começa a desmoronar tudo. E nessa hora que se inicia uma jornada cruel para Bárbara. Aquela palavra tão temida nas filas do check-in apareceu, overbooking. A Air Canadá simplesmente vendeu 24 bilhetes a mais da capacidade de assentos. Esta foto mostra a fila no check-in as 4,30 da madrugada. Vejam que se devemos estar duas horas antes do embarque nos voos internacionais, ai já se passaram sete horas. Entretanto, a solução apareceu as 8,15 da manhã, Bárbara recebeu um bilhete para Miami e de lá embarcar para Brasil. Ok? Nada. O voo foi cancelado as 9,45 por problemas na aeronave -não foi esclarecido qual problema- Bárbara foi informada que embarcaria as 11,30. Oba! Nada. O voo foi cancelado. Teriam outro as 16, 10, estamos falando de voo para Miami, nada de Brasil. Parece brincadeira, mas atrasou. Saiu para Miami as 18 horas. Ou seja, Bárbara ficou praticamente um dia para poder sair de Toronto. Absurdo. Podemos imaginar o desespero dos familiares já nesta altura do problema, Julia Martorelli declarou a Coluna de Turismo: ¨é um desespero ela sozinha num jogo de empurra-empurra, e nós de mãos atadas, muito humilhante, muito stress de ambas as partes. Por seu lado Ana Martorelli nos confidenciou ¨ela está em território estrangeiro e nada da certo, Que horror¨. Nessas 18 horas no aeroporto de Toronto aconteceram algumas coisas. O atendimento relata Bárbara não foi assertivo, na medida que a madrugada adentrava, ia terminando o turno dos funcionários e iam ficando menos e as respostas não vinham. Fomos tratadas como lixo, fizeram de mim e dos outros um ping-pong. Foi oferecido pela Air Canadá a opção de quem não embarcasse no voo original $ 500, mas hotel e alimentação. Bárbara Martorelli recusou, tinha agenda a ser cumprida em São Paulo e precisava embarcar. Não conseguiu. A respeito de hotel, foi outro caos, foi fornecido hotel na madrugada de domingo para segunda, só que chegaram ao hotel as 4,30 horas e saíram 7 horas devido a que o voo era 8,15. De nada adiantou para descansar, o medo de dormir e perder o voo foi maior que o cansaço. [caption id="attachment_163439" align="alignnone" width="300"] Bilhete Toronto x São Paulo[/caption] [caption id="attachment_163440" align="alignnone" width="300"] Bilhete Toronto x Miami 1[/caption] [caption id="attachment_163441" align="alignnone" width="300"] Bilhete Toronto x Miami 2[/caption] [caption id="attachment_163442" align="alignnone" width="300"] Bilhete Miami x SP[/caption] Retomando o caos da Air Canadá nos aeroportos, Barbará por fim embarcou para Miami -salientamos que ela comprou um voo direto para São Paulo e não Miami- , de Miami saía um voo para Guarulhos as 20,10 mas o voo chegou as 20,50. Claramente a ideia era tirar as pessoas do balcão da Air Canadá em Toronto e se ver livres do problema. Qualquer companhia aérea sabe das conexões dos voos, o sistema informa. Eles sabiam. A Air Canadá só queria ser livre do problema em Toronto e empurrar para Miami. Absurdo. E já vão 24 horas de caos, e Bárbara ainda está na América do Norte. Em Miami foram informados que tem um voo para Rio de Janeiro, mas, sempre mas, só tem uma vaga, dos 22 embarcou um só. Para espanto geral, o atendente informou que retornariam para Toronto! Obvio que ninguém aceitou. Em Miami a Air Canadá forneceu um voucher para hotel, chegando lá outra decepção, o hotel não tinha vagas. Ficaram no saguão. Tinham direito a almoço no hotel, mas Bárbara não almoçou, o voo saía 13 horas, ainda estava fechado o restaurante as 11 horas. E Bárbara foi para Detroit. Não terminou o caos, de Miami, foi para Detroit onde embarcou num voo da Delta Airlines para Guarulhos. Bárbara Martorelli chegou no Brasil as 7 horas e 50 minutos do dia 2 de agosto de 2017 após 60 horas de um mal atendimento e um voo caótico. Bárbara comenta que o cansaço e o stress foi enorme, ela só queria voltar ao Brasil e ver sua família.   A Coluna de turismo abre espaço para a Air Canadá se manifestar.]]>

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