WTM 2025; TAAG quer 5 milhões de turistas brasileiros em Angola

A TAAG , grande empresa angolana, o que está trazendo de novidades para o Brasil senhor Antônio Mutondo, diretor de vendas e distribuição da TAAG? Sei que tem aeroporto novo, sei que tem aeronaves novas, já publiquei isso, mas o que mais está trazendo?

Sim, aqui para o Brasil nós estamos a trazer, em primeiro lugar, as aeronaves novas, apesar de já publicado, também trouxemos o novo aeroporto, mas viemos também aqui mais para fortalecer a nossa relação com o Brasil e apresentar ao público brasileiro e às empresas a TAAG, o que é a TAAG? Porque a TAAG está no Brasil há mais de 30 anos, mas sentimos uma ausência de conhecimento, se podemos dizer, da TAAG no Brasil. Estamos aqui mesmo para promover a TAAG, para que os clientes e o povo brasileiro conheçam. A TAAG é a companhia de bandeira e esse é o nosso objetivo, promover a TAAG e promover o destino Angola.

Qual a importância do mercado brasileiro para a TAAG e para o mercado angolano?
Sim, o mercado brasileiro é um mercado muito importante para a TAAG , primeiro pelas relações que existem entre Angola e Brasil, são relações históricas, muito históricas, de muitos anos, e é um mercado estratégico. E nós, TAAG, queremos nos posicionar no Brasil, que é um país grande, uma extensão enorme, com mais de 220 milhões de habitantes, e isso ajuda-nos a fortalecer a Angola. Por outra, são as companhias aéreas que operam no Brasil, que vão para a África, estamos a falar mais ou menos seis. Nós temos uma vantagem, falamos a mesma língua, apesar que tem uma outra companhia, também voa para a África, fala português, mas nós falamos também a mesma língua. Temos a vantagem de, geograficamente, estarmos mais próximos do continente. Então, é um país chave, estratégico, histórico, e o nosso objetivo mesmo no Brasil é captar pelo menos 5 milhões de passageiros no Brasil.

E a empresa, ultimamente, tem feito investimentos muito fortes em novas aeronaves, reformas de aeronaves, inclusive estão operando com o aeroporto novo.

Sim, temos estado a fazer um investimento forte no âmbito de novos aviões, infraestrutura, e também no capital humano. Temos estado agora com novas admissões, novos treinamentos, e temos um novo aeroporto. Um aeroporto fantástico, grande, com uma capacidade de 15 milhões de passageiros ao ano. Já está a ser operado. Neste momento, a operação doméstica em Angola, está a ser feita já no novo aeroporto. Temos mais dois voos, regionais em África, que é o Congo Democrático e a República do Congo, que já estão a ser operado pelo novo aeroporto.

Mas vai ficar pequeno, porque se levamos 5 milhões de brasileiros contra os 15 que suporta, vai precisar ampliar.

É, esperamos. Este é o objetivo. Há espaço suficiente para o crescimento, mas neste momento, como eu digo, nós estamos a triplicar o número de passageiros que o 4 de fevereiro, que o aeroporto antigo tem. Então, precisamos mesmo desses 5 milhões de brasileiros.

A TAAG, ela tem uma capilaridade muito grande em voos regionais dentro de Angola. A TAAG voa para Angola toda, de Luanda. Cite, na sua opinião, 5 destinos angolanos que o brasileiro não pode perder de visitar.

Ok. Uma pergunta complicada. Mas o primeiro destino, vou excluir já Luanda. O brasileiro vai, para poder visitar, vai ter que chegar a Luanda. Mas, bom, Luanda é o primeiro destino, é a capital. É o segundo destino que o brasileiro tem que visitar. É o Namíbe. Inclusive, faz parte dos 56 destinos escolhidos este ano pela New York Times. Isso deve ser visitado. Então, o brasileiro tem que conhecer o Namíbe. É uma província fantástica, onde temos o deserto. Uma combinação entre o deserto e o mar. Isto é fenomenal. Temos o segundo destino, que é o Lubango. Onde temos as Mumuilas. Um terceiro destino, também, o Catumbela, a Benguela. Onde tem que ser visitado. Um quarto destino é o Malanje. E também tem que ser visitado. Com a palanca negra, né? Onde temos a palanca negra. Temos a Cachoeira de Calandula. E um outro destino é o Huambo. O Huambo. Que foi, na altura, chamado Nova Lisboa. Um lugar que faz um friozinho. Mas é uma cidade. O Planalto onde temos montanhas. Então, também deve ser visitado.

A África é um continente que o brasileiro precisa descobrir.

Sim, é um continente que tem que ser conhecido pelo brasileiro. Porque, eu digo, o brasileiro é uma mistura. De África, Europa, América. Então, temos muita coisa em comum. Nós, quando estamos cá no Brasil, nos sentimos em casa. Temos praticamente a mesma cultura, comida. Inclusive a dança. Vivemos a dança aqui, a dança em Angola. Temos a capoeira, que nos diz a influencia em Angola. Tem o funge. Então, temos boas coisas. É um país irmão.